11 de dezembro de 2008

Aniki-Bobó



Digam o que disserem da sua estética cinematográfica, e eu sou o primeiro a dizer que não me agrada, 100 anos feitos a trabalhar é obra e digno de todas as nossas homenagens.
O primeiro filme de Manuel de Oliveira é o meu preferido, talvez o único que vejo com muito gosto, como vi vezes sem conta quando a RTP nos brindava com estes clássicos nas tardes de domingo. Sei os diálogos quase todos de cor... É o retrato de uma época e de um país visto pelos olhos do Carlitos e dos seus amigos, que eram os de tantos outros "pardalitos" que povoavam as ribeiras das nossas cidades, vilas e aldeias.
Parabéns Manuel de Oliveira! Obrigado por este mítico ANIKI-BOBÓ, tantas vezes repetido em jogos de polícias e ladrões...

15 comentários:

Unknown disse...

E eu assino em baixo...

Beijinho grande

Gata Verde disse...

Uma salva de palmas!!!

beijocas

Safira disse...

Eu parabenizo porque acho fabuloso que um centenário esteja tão activo, mas nunca vi nenhum filme dele e, muito sinceramente, não creio que o venha a fazer. Eu é mais planos que mexam...
Beijinho

Unknown disse...

Antes de mais, parabéns a Manuel de Oliveira para estes seus cem anos de trabalho criativo mas disciplinado (Acho que a essência da arte, como certamente alguém deve já ter pensado e escrito, consiste próprio neste binómio criatividade-disciplina!!!)

Mas, na verdade, a ocasião deste meu comentário é invés ligada a outros parabéns. Com efeito, são dois anos que publicaste um bela fotografia com anexa uma intensa estrofe sobre a amizade.

Bem, desejo que o azul sempre nos acompanhe!!!

Ainda parabéns viajante por esta tua viajem criativa e disciplinada, que eu muito admiro.

Marieke disse...

Concordo plenamente com o conteúdo do teu post...Também para mim Aniki-Bobó..é um dos filmes portugueses de culto...(Diga-se que não tenho muitos mais..ehehhehehheheh)
Um abraço
Marieke

dejalo que va lejos disse...

Também assino por baixo quanto ao único filme do meu agrado do grande mestre :)

Muitos Parabéns a este grande e robusto Homem.

Beijos meus

P.S. Vais para Roma outra vez!!! :p

Rosa Negra disse...

Junto-me a ti nos votos de parabéns a esta figura incontornável do cinema português (isto saiu muito à la José Rodrigues dos Santos), mas confesso que nunca vi nenhum filme dele (sou como a Safira, eu é mais planos que mexam ;))
Acima de tudo, admiro a vitalidade e lucidez que ele mantém.
Um abraço

Anónimo disse...

Quer saber Amigo viajante, que eu nasci no Candal,em V.G.Gaia e percorri todas aquelas calçadas, nas idas e regressos a casa vinda do liceu Carolina Michaelis, conheçi até, mais tarde, o Carlitos que embora com uma boa diferença de idades, era uma figura conhecida de todos e com quem falei algumas vezes...Fiz uma viagem ao passado e lembro-me das vozes da "pardalada" na ribeira dos calçõe remendados dos rebuçados...memórias que Manoel de Oliveira nos deixa rever ainda...Abraço

Viajante disse...

Zabour,
Ah! Não me digas que tu também sabes o Aniki de cor?
Bj


Gata Verde,
Lindo, não é?
Bj


Safira,
Vê este Aniki-Bobó é um filme de culto. Tenho a certeza que vais gostar.
Aqui os planos são dinâmicos :-)
Bjs

Viajante disse...

Carlo,
um grande abraço para ti amigo.
Obrigado pelas tuas palavras sempre cheias de amizade e sensibilidade.
Que o azul nos acompanhe, sempre. A cor da vossa porta, lembras-te?
Abraço!


Marieke,
Vejo sempre este filme como se fosse a primeira vez, maravilhado :)
Sempre senti que fazia parte daquele mundo, que o conhecia de algum modo, não sei...
Abraço!


Va Lejos,
põe robusto nisso, o Manolo tinha cá um cabedal de fazer inveja. Não a mim, pois, coitado dele nem tinha como competir aqui com o pequeno :)))
Olha agora que falas nisso, acho que não. Enquanto Atenas arde não é que Roma está em risco de ser alagada pelo Tibre. Imagina!
Beijos do Tu

Viajante disse...

Rosita,
vê este Aniki-Bobó, a sério, vê. Nem que seja para depois dizeres que não gostaste. O que duvido ;-)
Abraço


Helena Branco,
estou emocionado com o seu comentário. A si dedico também este post e esta música do Morricone.
Não me diga que nasceu no Candal e que conheceu o Carlitos e a Teresinha? Sinto uma grande emoção e orgulho por ter o privilégio de conhecer alguém que viveu e conheceu aquele mundo de perto. Um mundo que sempre me pareceu ser meu também. É estranho um miúdo de 12-13 anos ficar vidrado no Aniki-Bobó, não é? Pois assim aconteceu comigo e continua a acontecer. Por isso não hesitei em fazer este post e em escolher um excerto que incluísse as cenas da cantilena e do Carlitos no telhado da Teresinha.
Os meus respeitos, o meu abraço!

tulipa disse...

Hoje, embrulhada numa manta espreito o teu cantinho. Dia de verdadeiro Inverno, chuva, frio e vento, que mais se pode pedir?
Eu cá queria um grande nevão, uma unica vez na vida gostaria de estar por dentro das janelas a observar um nevão a sério.

Por cá também fiz uma homenagem ao cineasta Manoel de Oliveira, no dia dos seus 100 anos. Faço referência ao único filme dele que vi e gostei.

Bom fim de semana.
Beijokas.

Joanissima disse...

Mais que não fosse o texto brilha pela extraordinária banda sonora. E, goste-se ou não, o senhor é, de facto, um homem de culto no cinema mundial.

(Ainda assim não gosto, que queres?)

: )

Um beijo

Helena de Tróia disse...

Obrigada por esta passagem de um filme que faz parte da História do cinema portugês. Eu não gosto só deste filme do Manuel de Oliveira, há também mais alguns que me agradam, talvez por influência da Leonor Silveira, a sua actriz de eleição de quem fui amiga antes do estrelato!..:-)(o dela não o meu...ihih).

Viajante disse...

Tulipa,
Também não me importava nada de um nevão para todos ficarmos sossegadinhos ao quentinho da lareira. O tempo está mesmo para casa, casa e mais casa.
Espero que o MEO me traga muitos e bons filmes. Estou curioso quanto ao "O Convento" e ao "Padre António Vieira".
Bom fim de semana,
Bjs


Joanissima,
a música do Morricone é inebriante, não é?
Não és obrigada a gostar. Mas vê este o primeiro, o melhor, para mim :)
bjs


Helena de Tróia,
bem, a Helena Branco conheceu o Carlitos, tu a Helena Silveira. Acho que ainda vou guardar esperança do Manuel de Oliveira aparecer por aqui a agradecer a hommage :)
O teu estrelato é galáctico - ainda por cima com a honra de veres os teus feitos imortalizados por Homero na Ilíada. Não há filme que se he compare ;)
bjs