26 de novembro de 2008
Sons e cores...
@ VJ, Jun. 2004
... a duas mãos. Para ver, ouvir e sentir,
com amor.
Memorável. Sem dúvida, o concerto do ano.
22 de novembro de 2008
(In)timidades
@ VJ, Loulé (PT), Ago. 2008
Continuando a remexer no meu baú fotográfico...
A poucos metros dali existe um largo muito simpático e acolhedor, naquela altura aquecido pelo sol e animado por um grupo de senhoras que palrava alegremente, enquanto dava seguimento à renda de um fim de tarde de Verão. Voltei atrás, fotografei, mas não lhe perguntei nem como se chamava nem por que razão se mantinha na sombra. Apenas tive vontade de lhe captar a alma, talvez por timidez, creio.
20 de novembro de 2008
Pra menina e pro menino
@ VJ, Chaves (PT), Ago. 2008
Na montra desta loja bem no centro de Chaves, entre outros elixires e unguentos, exibiam-se milagrosos pacotinhos com outros rótulos igualmente promissores, tais como: "Atrai dinheiro" ou "Ampolas Pau de Cabinda". Estranhamente a loja estava fechada, talvez por ser domingo, dia santo...
P.S. - Para qualquer dúvida ou esclarecimento do paradeiro do negócio, estejam à vontade. Não cobro comissão pela informação ;)
19 de novembro de 2008
A memória dos homens
Porque é frágil a memória dos homens e para que, com o tempo, não caiam no esquecimento os feitos dos mortais, nasceu o remédio da escrita para que, por meio dele, os factos passados se conservem como presentes para o futuro.
Arenga de 1260 (Viseu, AMGV / PERG / 08)
A ocasião foi lembrada em privado, condividindo o momento com alguns dos amigos que acompanharam e ajudaram a concretização deste projecto. Fazendo eco do testemunho de um deles, concordei não haver motivo para não o partilhar também aqui convosco. Como tive oportunidade de expressar em petit comité, não se trata de saudosismo, apenas de assinalar o que de bom a vida nos traz. Fez no dia 17 deste mês um ano que esta exposição foi inaugurada. Esteve aberta ao público durante três meses e contou com cerca de quatro mil visitantes, além de uma crítica muito favorável e encorajadora.
15 de novembro de 2008
O devir das estações
@ VJ, Out. 2008
Sábado, nem dei conta que se passou mais uma semana, de ensombrada que foi pela detestável espuma dos dias e pelos afazeres egoístas que, sem apelo sem agravo, nos vão tocando e envolvendo. Pensando bem, agora aqui falando comigo no sossego do escritório, e em jeito de balanço, recordo que me despedi de uma adorável anciã, que conhecia há muitos anos e a quem sempre dediquei um especial carinho de neto. Partiu deixando muitas saudades a todos os que com ela privaram. Era uma boa alma, essa coisa rara nos dias que correm: boas almas, seres bonitos e íntegros. E como os deuses nem sempre estão dispostos a facilitar-nos a vida, a meio da semana tive ainda de lidar com o rastejamento de uma cobra venenosa mas muito pouco inteligente, donde, rapidamente foi arquitectado um plano de autodestruição sem eu ter propriamente de lhe tocar ou gastar demasiadas calorias com o seu inevitável destino. Bastou e bastará a inteligência!
Enfim, o Outono mostra-se soalheiro mas não posso dizer que estes tenham sido uns dias luminosos. Tal como esta estação do ano, à qual até dedico particular estima, fico com a sensação que esta semana, apesar de aparentemente estéril, foi de preparação para o devir de novas "estações". O que é muito bom sinal! Além do caminho limpo das bichezas rastejantes, o projecto Egeu2009 começou a tomar forma, os marinheiros foram convocados à capitania e o moral está elevado. De Delfos recebi ainda um oráculo que me deixou optimista: "haverá pouco vento mas muitos remos, a nau lusitana carregará vinho e mel em Hellas. Assim os navegantes sejam dignos de Hermes e Posídon e saibam honrar Dioniso e Apolo".
Nos finais do Outono, depois do cair da folha, podam-se as videiras, recolhem-se as vides para de novo a planta reaparecer e frutificar. E assim se cumpre o eterno devir das estações.
Enfim, o Outono mostra-se soalheiro mas não posso dizer que estes tenham sido uns dias luminosos. Tal como esta estação do ano, à qual até dedico particular estima, fico com a sensação que esta semana, apesar de aparentemente estéril, foi de preparação para o devir de novas "estações". O que é muito bom sinal! Além do caminho limpo das bichezas rastejantes, o projecto Egeu2009 começou a tomar forma, os marinheiros foram convocados à capitania e o moral está elevado. De Delfos recebi ainda um oráculo que me deixou optimista: "haverá pouco vento mas muitos remos, a nau lusitana carregará vinho e mel em Hellas. Assim os navegantes sejam dignos de Hermes e Posídon e saibam honrar Dioniso e Apolo".
Nos finais do Outono, depois do cair da folha, podam-se as videiras, recolhem-se as vides para de novo a planta reaparecer e frutificar. E assim se cumpre o eterno devir das estações.
9 de novembro de 2008
Coisas do meu (outro) Ofício
Mosteiro da Batalha
Estátua equestre de D. Nuno Álvares Pereria
Fui à guerra e venci, com trabalho e determinação, e sem pecisar de matar ninguém. URRA!
Um excelente exemplo do que por cá se começa a fazer em torno da nossa história e da preservação e compreensão do nosso património. Não percam o vídeo de entrada no site e depois não deixem de marcar uma visita ao museu.
5 de novembro de 2008
The hands that built America
A melhor notícia política do ano: ganhou o Barak Obama!
Confesso que já tinha este post escrito na minha cabeça há alguns meses atrás, incluindo o tema da banda sonora.
Sem grande ilusões mas com alguma esperança, torci pelo dia em que estas mãos que construíram a América também a pudessem governar e com isso dar um novo alento a um mundo desconjuntado, pela ganância, pelo fundamentalismo e pela estupidez humana.
Hoje fez-se história. E espero que no futuro ela seja contada pelos melhores motivos. Na minha opinião a vitória destas mãos é a resposta que a América acabaria por ter de dar ao 11 de Setembro. Levou o seu tempo, é certo, muitas asneiras entretanto foram feitas. Mas está dada. A ver vamos se além da cor, a esperada mudança é também ela firmada com a voz grossa do povo negro.
Confesso que já tinha este post escrito na minha cabeça há alguns meses atrás, incluindo o tema da banda sonora.
Sem grande ilusões mas com alguma esperança, torci pelo dia em que estas mãos que construíram a América também a pudessem governar e com isso dar um novo alento a um mundo desconjuntado, pela ganância, pelo fundamentalismo e pela estupidez humana.
Hoje fez-se história. E espero que no futuro ela seja contada pelos melhores motivos. Na minha opinião a vitória destas mãos é a resposta que a América acabaria por ter de dar ao 11 de Setembro. Levou o seu tempo, é certo, muitas asneiras entretanto foram feitas. Mas está dada. A ver vamos se além da cor, a esperada mudança é também ela firmada com a voz grossa do povo negro.
1 de novembro de 2008
Oktapodi
Uma prenda enviada pela minha cara amiga Helena de Tróia e que cumpriu inteiramente o objectivo a que se destinava, alegrar o intervalo do trabalho. E se alegrou. Vejam é fantástico! Aproveito o tema e o cenário da animação para relembrar aos interessados (e felizmente são muitos) que depois destes meus afazeres mais urgentes darei notícias sobre o projecto Egeu 2009. Pelos vistos incentivos não nos faltarão. Obrigado Helena!
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