28 de março de 2009

Into my wild


© VJ, Ago. 2008

Ontem vi o filme "Into the wild" de Sean Penn. É um trabalho belíssimo e ao mesmo tempo desconcertante, que nos interpela com o exigente desafio, por muitos nem sempre assumido, de procurar a verdade que existe em cada um de nós. Nesta história, baseada em acontecimentos verídicos, essa busca pelo ser e não pelo ter é-nos retratada na sua forma mais radical, quem sabe mais autêntica. Por aqui fica bem evidente que a verdade por vezes custa, dói, exige, rompe, afasta, renova, eleva-nos.
Na busca solitária pela sua verdade Christopher McCandless, a personagem principal deste filme, só teve uma pena, a de não ter partilhado a sua felicidade, para esta ser igualmente verdadeira.

Um filme imperdível.

17 comentários:

Rosa Negra disse...

É um daqueles filmes que nos deixa a pensar, e muito (como eu adoro :)).
Ficou-me principalmente a ideia da busca da felicidade de cada um, que nem sempre é a felicidade socialmente aceite; e a ideia da partilha dos momentos de felicidade :))
Um abraço

Gata Verde disse...

Não conheço, mas já me deixas-te com a pulguita atrás da orelha!!
Adoro este tipo de filmes.

beijocas

Helena Branco disse...

Querido Viajante...tenho para mim que: Ser Feliz é olhar os outros e aquilo que é dos outros; o BOM sem o invejar e o Mau sem o julgar, como se de nós se tratasse.

No olhar reside o mistério...


Vou ver o filme. ABRAÇO maior

Helena de Tróia disse...

:)Tinha a certeza que não ias ficar indiferente.

Rafeiro Perfumado disse...

E tu, procuraste em todos os bolsos? Costuma estar no último!

Abraço!

Safira disse...

Tá no MEO? :)

A busca de si mesmo é tramada, que seja solitária ou não. Sem ter visto o filme, mi racommando, acredito que se o tipo tivesse com quem partilhar a felicidade esta deixaria de ser em estado puro. O que aconteceria se houvesse alguém com quem partilhar mas não lhe devolvesse o sentimento de felicidade? Se inconscientemente lhe minimizasse a verdade? Se sem querer lhe dissesse ou desse a entender que a sua felicidade era estúpida ou 'fraquinha'? Não lha ensombraria de alguma forma, e não acabaria ele por duvidar no fim?
Assim de repente, ocorreu-me isto. Há coisas que só fazem sentido para nós mesmos. Coisas que são mesmo só nossas. Não sei, estou na minha fase 'L'égoiste'.

Mas vou ver o filme, para debatermos depois :)

Beijocas, desculpa o testamentio, mas não venho à net há uma semana...tou a ressacar :)

Unknown disse...

Ainda hnáo vi mas...já está na lista :)

Joanissima disse...

Ando com ele fisgado!!

Dentro da Bota disse...

Tambem adorei o filme.... mas nao sei se teria coragem para fazer uma viagem assim!!!

Abraços!!!
Gi!

Viajante disse...

Rosa Negra,
tenho para mim dois parâmetros de avaliação dos filmes: os que nos deixam a pensar e os que nos deixam de lágrima escondida (mas esta última é segredo :-))
Concordo que a felicidade para existir tem de ser condividida.
Abraço!


Gata Verde,
então trata de arranjar uma cópia pirata algures, pois suspeito que não está no MEO.
Beijocas e cuidado com as pulgas ;-)


Helena Branco,
um dia faço uma antologia das suas sábias palavras.
Aquele abraço!

Viajante disse...

Helena de Tróia,
certezas intuídas, verdades certeiras :-))


Rafeiro,
Ah! Esse último bolso é sempre um grande mistério :-))))))
Abraço!


Safira,
não sei se está, suspeito que ainda não consta do elenco do MEO.
Percebo o teu ponto de vista, tem mesmo de ser tido em conta a meu ver. Porém, acrescento que podemos partilhar a nossa felicidade de tantas formas ;-))) Esse é outro talento da sabedoria da vida.
Toca ver o filme para trocarmos os prometidos cromos.
Bjs

Viajante disse...

Marisa Caetano,
Vais gostar, de certeza!


Joanissima,
Fisga-o mas não o mordas ;-)


Dentro da Bota,
tudo tem de ser à nossa medida, à medida da nossa liberdade.
Abraço!

Vento no Cabelo disse...

Também gostei muito do filme... a história dele serviu de inspiração a muitos aventureiros... ligeiramente mais cautelosos mas igualmente entusiasmados!

Custódia C. disse...

Imperdível mesmo! Adorei!

Dylan disse...

Espero vê-lo mas não sei se terei coragem para ver o triste final...

Viajante disse...

Filha do Vento,
eu seria um aventureiro bem mais cauteloso ...


Custódia C. C.,
A banda sonora também é um mimo. Não achou?


Dylan,
o final é marcante, triste, mas de uma paz essencial. Por isso, sem problemas :-)

Luís Pedro Monteiro disse...

Não tinha até há pouco tempo opinião formada sobre o Sean Penn, mas depois vi o Milk (para mim o que devia ter ganho o Óscar para melhor filme deste ano) e este "Into the Wild". Por bom que seja o primeiro, o último é muitíssimo superior. Um dos melhores filmes que vi nos últimos anos, sem sombra de dúvida.

Tens razão: aquela banda sonora...