Oceanário de Lisboa © VJ, Jan. 2009
Passaram quatro dias da minha visita inaugural ao Oceanário de Lisboa e chego à conclusão que fiquei por lá, hipnotizado por aquele mundo extraordinário e pela sensação de calma e de harmonia que me transmitiu, como sempre me transmite o mar. Em qualquer outra encarnação devo ter sido peixe num imenso oceano azul. Sinto-me bem naquele mundo...
De lá trouxe ainda a maresia das palavras de Sophia de Mello Breyner:
Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar
Mar-Poesia, Inscrição, p. 40
20 comentários:
ir ao oceanário e experimentar aquele mundo azul é sempre fantástico. aproveito para te congratular pela fotografia que está fantástica.
É uma das grandes vantagens de não morar longe de Lisboa. Desde que o Oceanário abriu, que costumo visitá-lo uma vez por ano. Já me sinto quase em casa. Costumo sentar-me num dos bancos em frente ao tanque central e fico ali um bom bocado a sonhar. E sim, as belas palavras de Sophia aumentam a magia do lugar...
Se eu te disser que nunca fui... prometes que não gozas (muito) comigo?
beijo!
Espero que nessa tal vida anterior não tenhas sido um bacalhau, ou as probabilidades de teres sido comido por portugueses são enormes....
Abraço!
Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.
Mar Sonoro, p. 16
Partilho!
esse canto azul
onde em silencio...trilho
o mais caminho...que há em nós.
Do Combóio para o Viajante
Acho k já perdi o noção da quantidade de vezes k lá fui.Adoro akele sitio e não me importo nada de lá ir vezes e vezes sem conta. Acho k revela o melhor k há na natureza e isso transcende qualquer coisa.
Bjokas
Filha do Vento,
por minha vontade ficava ali dias a fotografar e... a nadar, se pudesse.
Custódia C.C.,
pois eu agora entendo que nos devíamos obrigar a visitá-lo uma vez por trimestre.
Aquele espaço é tão maravilhoso quanto terapêutico, e tanto o considero assim que fiquei com vontade de experimentar dormir ali, bem de frente ao tanque central.
Joanissima,
não gozo nada porque esta foi a minha primeira visita ao Oceanário, ao fim de dez anos de funcionamento...
Não visitá-lo é sim um grande pecado. Apressa-te, olha que podes ir parar ao inferno :-)))
Bj
Rafeiro,
na tal vida anterior devo ter sido tartaruga algures pelo Índico ou pelo Pacífico. Isso sim!
Ainda bem que falas do bacalhau que tal como o atum são espécies a evitar meter no prato por estarem em vias de extinção. A malta devia virar-se mais para a sardinha e para cavala que fazem muito bem à saúde e há no mar em barda.
Abraço!
Summer set,
:-)) Lindo!
Acreditas que gosto tanto da poesia de Sophia e não tenho um único livro dela em casa?
Outro pecado a necessitar de ser expiado rapidamente :-)
Bj
Helena Branco,
sempre poética, sempre amiga.
Um grande abraço para si!
Zabour,
O Oceanário revela também o melhor que se faz e se tem em Portugal.
Devia ser mais publicitado o trabalho fantástico desenvolvido pela equipa que mantém aquele gigante como se fosse "the last blue frontier".
Bjocas
E sabes que existe um programa em que os miudos podem pernoitar com sacos cama em frente ao tanque central? isso sim, deve ser Aquela experiência!...os miudos devem sair de lá euforicos!:-))..
Sou completamente fã da Sophia desde que me lembro, não me deve faltar nenhum livro, dos juvenis aos contos passando pela poesia...tens na página 9 do mesmo livro que citaste:
"Mar
Metade da minha alma é feita de maresia". encaixa-te que nem uma luva.
Por acaso fui ao Oceanário duas vezes... dois dias segudias, logo nos dias seguintes à inauguração. Como fazia parte do clube de oceanografia da minha escola (sim porque em '98 eu era um puto acabado de chegar ao secundário) ganhei três bilhetes para a expo (acabei por dar um a uma amiga minha que não tinha)... lembro-me de achar aquilo muito bom, mas tenho que ir lá outra vez para olhar com olhos mais 'fotográficos' e mais maduros...
Das três vezes que visitei o oceanário, saí com a sensação que o tempo não chega e que o azul não acaba (e que devia haver visitas específicas para as crianças que não se sabem comportar e não páram de gritar).
Para mim é um espaço terapêutico, quando me sento no chão com a testa encostada ao vidro do aquário central. Uma sensação única, a repetir sempre que possível (acreditas que nunca tirei nenhuma foto?).
P.S. - pus a minha mãe a ouvir a tua música, ficou aqui ao meu lado com um sorriso na cara :)
Um abraço
Viva!! :)
pois tinhas razão, o branco imaculado encheu tudo... agora derrete... devagarinho q o frio intimida...
pois entre uns óculos e uma aguarela, nem sei q t diga, como é q ainda tens dúvidas?? :))
beij
Estou aqui de mantinha com o meu gatinho Boris, fascinados ambos com esta melodia delfínea. Se eu pudesse ser uma criatura marinha, e não acreditando nas sereias, seria sem dúvida um golfinho...
Obrigada pelo momento.
Beijinho
Bem, eu ja nadei com raias. Esta semana sera a vez dos golfinhos e apaixonei-me defintivamente pelo snorkeling...No principio, nao atinei muito bem com a respiracao mas agora nao tenho problemas!
O fundo do mar e mesmo um mundo de encantar!!!
Beijinho
JU
Espertalhão, querias ser tartaruga para poderes viver mais de 100 anos!!
beijocas
Oi Zabour!
Parabéns pela partilha que aqui se encontra.
Já cá tinha passado mas hoje dei uma voltinha maior e parei só para te dizer que é muito agradável este teu cantinho. Tem um pouco de tudo, não agride e alimenta a mente.
Muito bem!
Helena de Tróia,
Pois sei e por saber que os miúdos podem lá dormir é que fiquei com vontade de me juntar a eles.
Adoraria :-)))
Agora pensando bem, é pena o espaço não estar preparado para esse efeito, aquele tanque centra dava um cenário fabuloso para concertos de música clássica e para sessões de poesia. Não achas?
Obrigado pelo teu presente em versão página 9. Concordo contigo é feito à medida :-)
Um grande abraço!
André M.,
olá! Tens de voltar e o quanto antes. Ainda para mais gostas de fotografia, aquilo é de ficar lá a disparar até esgotar a bateria e a imaginação.
Abraço!
Rosita,
apanhei com muita criançada mas felizmente tudo ordeiro, nada de excursões escolares, pela graça do Senhor.
Talvez por isso fiquei extasiado como fiquei, não tive de espalhar caldos a nenhum tubarão sem barbatana :-)
Encanta-me saber da capacidade deste espaço fazer sorrir, especialmente a tua mãe pelos motivos que nós sabemos.
Aquele abraço!
Emília!
Ainda não estás congelada??? Branco é favor, temo que vocês virem albinos para sempre :-))))))
É claro, ganham os óculos :-))))
Bêjos
Safira,
São estes momentos que nos enchem a alma de maresia, se me é permitido aproveitar as palavras de Sophia deixadas pela Helena de Tróia.
Como gostaste da música, aconselho-te todo o álbum "Sounds of Nature", é belíssimo.
Beijocas
JU,
muito me contas tu!!! Fantástico, fico contentíssimo por poderes aproveitar todas essas experiências.
Das três vezes que mergulhei foi um martírio tirarem-me da água. Tenho muitas saudades...
Beijinhos e até breve!
Gata Verde,
ora nem mais e ainda por cima viajava de graça por aqueles paraísos que vêm nas revistas :-P
Beijocas
Kim,
se a sua intenção era falar com a Zabour, por favor prima 2 e dê-lhe um abraço da minha parte. Se a intenção era mesmo cumprimentar o Viajante e fazer a sua apreciação aqui do "cantinho", pois que seja bem-vindo e muito obrigado pelas suas palavras amigas.
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