20 de agosto de 2008

Tempo de L(az)er


Algures à beira-mar (Ago. 2008)

Mais um dia de trabalho e mais um intervalo de almoço recebido sempre com muito agrado. Mas desta vez deparei-me à saída da biblioteca com uma vontade imensa de não voltar da parte da tarde, de regressar sim mas a outras leituras, às leituras de Verão, aquelas feitas à beira-mar, sem tempo nem prazos, sem pressas. O dia está lindo e o calor parcimonioso convida a uma ida à areia e ao embalo das ondas. Convidava, digo eu, pois não tive outro remédio se não voltar ao trabalho e a estas outras leituras de letras muy antigas cujo gosto o calendário e o relógio teimam em tornar agridoce.
Ontem fui tolerante, sorri-lhe, mas se hoje o velhinho que costuma vir todas as tardes aqui para a biblioteca "ler o jornal" ousar fazer uma sesta de quase uma hora, como fez ontem bem à minha frente... simpaticamente lhe perguntarei se me deixa ler com ele :)

9 comentários:

Viajante disse...

Última hora:
O meu velhinho chegou há meia hora e já está a dormir :-/
Enquanto ganho coragem para lhe fazer a prometida pergunta, vou torturando o seu primeiro sono batendo sonoramente no teclado do computador. E não é que funciona!!! :))

A inveja é um sentimento muito feio....

dejalo que va lejos disse...

Aiiiiiiiii isso não se faz... Vá lá deixa o velhinho descançar ;o)

Rosa Negra disse...

Coitado do senhor, és mau!! LOL
Um abraço grande

Rosa Negra disse...

A música está fantástica :))

Maria Manuela disse...

Gabo-te a determinação e o bronzeado...

beijos

:)

Viajante disse...

Valejos,
O velhinho dormiu a tarde todinha ali ao meu lado enquanto trabalhava na papelada velha. Volta e meia eu levantava os olhos do computador para saber se estava tudo bem não fosse o senhor precisar de uma mantinha... E tal como as crianças acordou precisamente à hora do lanche, eram cinco horas, comeu o seu iogurtinho (digo "inho" pq é mesmo "inho", é pequeno) e toca andar que a patroa já devia estar à espera.
Tive de me conter a valer quando antes do repasto acordou com um estremeção (devia estar a sonhar) e para disfarçar o embaraço deu um valente espirro, enfim foi pior a emenda que o soneto porque perdeu completamente a compostura tadinho. Vou ter saudades do Sr. L (já sei o nome), quando acabar a empreitada aqui nesta tasca de gente que não faz a pontinha de um corno. É uma biblioteca de livre acesso donde os livros consultados são arrumados pelos funcionários. Pois há uma semana que estão a monte. Mas as revistas das fofocas e os jornais da terrinha, lá esses andam em dia. Bendita função pública... Era tudo no olho da rua.
Bjs meus

Rosa,
mau seria se tropeçasse na cadeira, assim sem querer ;)
Ah, gostaste? Descobri recentemente a bossa nova deste tipo, acho a música espectacular, tem jeito de ser a nova versão despretensiosa e sem peneiras do estafermo do Caetano Veloso, esse vaidosão. Pena que ainda não tenha conseguido encontrar na net a minha música preferida do Celso Fonseca, o nome desta maravilhosa criatura.
Abraços

Maria Manuela,
O bronzeado é de outra pessoa;) De quaquer modo o meu está parecido. Hehehe
Beijos

MCG disse...

Pois eu, se fosse a ti, passava pela Feira de S. Mateus e levava umas farturas para confraternizar
com o Sr. L

Viajante disse...

MCG,
não terás errado no alvo? Em vez de Feira de S. Mateus não quererás dizer da Senhora da Agonia? Assim como assim sempre tem oiro e do verdadeiro.

Rafeiro Perfumado disse...

O alarme de incêndio é muito longe do teu lugar? Mas primeiro certifica-te que existe material de reanimação na biblioteca!

Abraço!