28 de junho de 2007

Vivamos a Vida



Gastemos mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando:

"Embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu"

O medo afasta-nos das derrotas... mas das vitórias também.

Vivamos a Vida !!!

11 de junho de 2007

O Monte da Lua



Voltei de uma viagem por duas vezes adiada, à terceira foi de vez. Estava escrito que era assim que deveria ser. Agora é tempo de arrumar as tralhas, sacudir o pó da viagem e organizar a agenda dos próximos tempos. Foi um fim-de-semana francamente marcante. Estava mesmo a precisar da tranquilidade mágica das Sequóias, de sentir o meu silêncio e ... claro, de regressar ao colo da deusa mãe, ao princípio e ao fim de tudo, por outras palavras, ao Monte da Lua.

Este é o único sítio do meu país com o qual me identifico inteiramente, de uma ponta à outra. Ali sinto-me bem. Porquê? Não consigo explicar. Talvez por ser um lugar romântico, calmo e ao mesmo tempo exuberante. Por ali tudo ser terra e mar, sol e lua, mistério e essência. Ali sinto-me EU, livre e preenchido. Se sempre percebi isso, por que razão não vou lá mais vezes? Não fico lá? Não vivo lá? Relembrando bem a minha história... percebi que vou só quando sou "chamado". Pode parecer estranho, mas é isso mesmo que tem acontecido. Ali cumprem-se rituais, ali só entram os iniciados, ali só ficam os eleitos. Ali é a Delfos atlântica, onde os caminheiros, peregrinos, viajantes, ou chame-se o que se quiser, vão ouvir os oráculos divinos, vão descodificar os sinais das suas vidas.~

Certo é que sem querer dei por mim a fazer o "caminho", pela mata da Pena, seguindo os trilhos só decifrados por alguns em direcção ao templo da Deusa Mãe. A guiar-me tive dois sacerdotes EMIGUS e um imenso mar de pirilampos. Percebi a mensagem, percebi os sinais, percebi a energia. Ali tudo se completa, ali tudo faz sentido. Cumpri o ritual, renovei, cumpri o devir, renasci.

8 de junho de 2007

No dia em que o Avozinho fez anos


O meu bonsai mais velho e mais vivo

Faz uma semana que o Avozinho apagou 60 velas. Um dia muito especial de que eu não quis perder pitada e, claro, lá fui por esses montes acima ver o que se passava. Houve o merecido arraial, muitos comes e bebes, mas mais importante do que tudo isso, vi nos teus olhos emoção de alegria quando recebeste o teu "diploma de vida". E isso deixou-me muito contente. Estás maduro, sim, mas ainda muito vicoso e com os olhos raiados de verde esperança.
Parabéns, Avô!