26 de julho de 2009

Momentos de Verão


© VJ, Jun. 2009
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Agenda:
Sábado - almoço de família que juntou para cima de quarenta pessoas; fim de dia relaxante com uma sessão de cinema soft.
Domingo - manhã dedicada à escrita rematada em almoço estival; ida à praia; jantar no terraço com vista sobre a cidade.
O melhor:
Na praia, à beira mar, ao som de Celso Fonseca.
Momentos nossos de Verão, felizes ... de coração.

20 de julho de 2009

Alentejo & blue friends


Castelo de Vide (PT) © VJ, Jul. 2009

Passei mais um fim-de-semana a conhecer o nosso Portugal na companhia de um grupo de amigos fantásticos. Desta vez a comitiva foi um pouco mais reduzida mas ainda assim unida e animadíssima. Donde correu tudo lindamente. Montámos a nossa base de exploração no castelo altaneiro de Marvão e a partir daí visitámos os arredores. Do roteiro, elaborado com bastante cuidado quanto à história e à gastronomia (obrigado pelos elogios), constaram as vilas de Castelo de Vide, Crato e a aldeia de Flor da Rosa. Noutra jornada houve ainda tempo de uma visita demorada à Coudelaria Real de Alter do Chão, onde vimos alguns dos quase quinhentos cavalinhos que por lá existem e uma simpática demonstração de falcoaria. Depois fomos directos para Borba, via Estremoz (linda por fora, pena não ter dado para entrar) para mais um repasto alentejano, isto antes de fazermos mais um mergulho no passado durante aquela muito bem empregue uma hora, que foi quanto durou a visita ao paço ducal de Vila Viçosa.

Sabem que mais? Gosto muito de celebrar a vida a viajar e a confraternizar com os amigos. E eu tenho bons Amigos!

12 de julho de 2009

Dias simples e felizes


© VJ, Ago. 2008

Decidimos fazer um fim-de-semana diferente e inaugurar a época estival não com uma mas duas idas à praia. Tivemos sorte, o tempo esteve óptimo e o prazer de sentir de novo a areia e o rumor da ondas do mar sossegou-nos o corpo e renovou-nos a alma. Foram dois dias calmos mergulhados numa estranha sensação de estar em férias, renovado pelo remanso de uma praia quase deserta. Foram dias simples e felizes, foram dias de sol.
Como companhia de leitura levei o novo livro do Miguel Sousa Tavares, o "No teu deserto". Não é nada de especial, mas é um livro sentido, como eu gosto de ler nos registos pessoais, este ainda com um final comovente. Partilho convosco esta passagem:

"A razão principal é que já não há muita gente que tenha tempo a perder com o deserto. Não sabem para que serve e, quando me perguntam o que há lá e eu respondo "nada", eles riscam mentalmente essa viagem dos seus projectos. Viajam antes em massa para onde toda a gente vai e todos se encontram. As coisas mudaram muito, Cláudia! Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se em telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas, com amores antigos e actuais. E todos são bonitos, jovens, divertidos, "leves", disponíveis, sensíveis e interessantes." (p. 118-119)